quarta-feira, 14 de dezembro de 2016

Memoria dos Salvos!!

 Graça e paz !        
👏🏼👏�Não há como negar que muitos indagam Os Salvos, conservarão suas lembranças no céu. Como entender este assunto complexo??

A Bíblia cita: “E o pó volte à terra, como o era, e o espírito volte a Deus, que o deu” – (Eclesiastes 12:7). É bom lembrar que o homem é trino, ou seja, formado de “corpo”, “alma” e “espírito”, sendo que o terceiro é eterno. Como percebemos no texto, ele volta a Deus e aguarda o dia da vinda de Jesus. Confira o texto: “E quando o Filho do homem vier em sua glória, e todos os santos anjos com ele, então se assentará no trono da sua glória; E todas as nações serão reunidas diante dele, e apartará uns dos outros, como o pastor aparta dos bodes as ovelhas; E porá as ovelhas à sua direita, mas os bodes à esquerda. Então dirá o Rei aos que estiverem à sua direita: Vinde, benditos de meu Pai, possuí por herança o reino que vos está preparado desde a fundação do mundo” – (Mateus 25:31-34).

Sabemos com base na Palavra de Deus que o espírito que está em nós volta a Deus. Contudo, o que acontece subsequente? Vamos consultar a Bíblia e descobrir o que o apóstolo Paulo escreveu: “Eis aqui vos digo um mistério: Na verdade, nem todos dormiremos, mas todos seremos transformados; Num momento, num abrir e fechar de olhos, ante a última trombeta; porque a trombeta soará, e os mortos ressuscitarão incorruptíveis, e nós seremos transformados. Porque convém que isto que é corruptível se revista da incorruptibilidade, e que isto que é mortal se revista da imortalidade. E, quando isto que é corruptível se revestir da incorruptibilidade, e isto que é mortal se revestir da imortalidade, então cumprir-se-á a palavra que está escrita: Tragada foi a morte na vitória. Onde está, ó morte, o teu aguilhão? Onde está, ó inferno, a tua vitória? Ora, o aguilhão da morte é o pecado, e a força do pecado é a lei. Mas graças a Deus que nos dá a vitória por nosso Senhor Jesus Cristo” – (I Coríntios 15:51-57).

O texto relata duas situações onde revela a situação dos mortos e a condição dos vivos por ocasião do toque da última trombeta. O primeiro ressuscitará em um corpo incorruptível e o segundo instantaneamente passará por uma transformação assumindo também um corpo incorruptível revestido de imortalidade.

Você pode estar imaginando: E as lembranças, permanecem neste novo corpo ou não?
As lembranças continuam neste estágio perpétuo. As lembranças atestarão de fato em que fomos transformados em Cristo Jesus. As lembranças nos farão lembrar-se dos acontecimentos bíblicos e seus personagens e nos encorajará para conhecê-los no céu. As lembranças são características que atestam nossa identidade e individualidade. No céu não seremos número e sim indivíduos a ser tratados pelos seus novos nomes assentados por Deus.

No céu vamos querer conhecer depois de Jesus, muitos outros heróis da fé que sustentaram o evangelho para que ele chegasse até nós. E tudo isso e muito mais graças a nossa memória que entrará em ação na nova cidade preparada para os salvos por Jesus Cristo, conforme cita o texto: “Mas a nossa cidade está nos céus, de onde também esperamos o Salvador, o Senhor Jesus Cristo, Que transformará o nosso corpo abatido, para ser conforme o seu corpo glorioso, segundo o seu eficaz poder de sujeitar também a si todas as coisas” Filipenses 3:20-21).

Perceba que Paulo afirma que Jesus Cristo transformará o nosso corpo abatido, para ser conforme o seu corpo glorioso, ou seja, o nosso corpo se assemelhará ao de Cristo. Sendo assim, vamos recapturar resumidamente as características de Jesus após sua ressurreição e posse de seu corpo glorificado:

1 – Corpo semelhante ao nosso. Maria olhou para Jesus e não percebeu diferença. João 20:14: “E, tendo dito isto, voltou-se para trás, e viu Jesus em pé, mas não sabia que era Jesus”.

2 – Reconheceu as pessoas. Chamou Maria pelo nome. João 20:15: “Disse-lhe Jesus: Mulher, por que choras? Quem buscas? Ela, cuidando que era o hortelão, disse-lhe: Senhor, se tu o levaste, dize-me onde o puseste, e eu o levarei. Disse-lhe Jesus: Maria! Ela, voltando-se, disse-lhe: Raboni (que quer dizer, Mestre)”.

3 – Conservou as cicatrizes no corpo. João 20:20: “E, dizendo isto, mostrou-lhes as suas mãos e o lado. De sorte que os discípulos se alegraram, vendo o Senhor”.


4 – Comprovação de corpo glorificado. Jesus passou pelas paredes. João 20:19,26: “Chegada, pois, a tarde daquele dia, o primeiro da semana, e cerradas as portas onde os discípulos, com medo dos judeus, se tinham ajuntado, chegou Jesus, e pôs-se no meio, e disse-lhes: Paz seja convosco. E oito dias depois estavam outra vez os seus discípulos dentro, e com eles Tomé. Chegou Jesus, estando as portas fechadas, e apresentou-se no meio, e disse: Paz seja convosco”.

5 – Corpo formado de carne e osso. Lucas 24:39: “Vede as minhas mãos e os meus pés, que sou eu mesmo; apalpai-me e vede, pois um espírito não tem carne nem ossos, como vedes que eu tenho” – (Lucas 24:39).

6 – Jesus teve fome e comeu. Em um contexto onde os discípulos estavam pescando, Jesus aparece na praia em seu corpo glorificado e pergunta a eles se tinham algo para comer. João 21:14,15a “E já era a terceira vez que Jesus se manifestava aos seus discípulos, depois de ter ressuscitado dentre os mortos. E, depois de terem jantado,...”

Estes fatos atestam que semelhantemente experimentaremos esta situação com uma grande diferença. Qual? Estaremos em outro cenário, ou seja, vivenciaremos estas emoções no céu onde também encontraremos JESUS, Simão Pedro, Tomé, Natanel, Paulo, João, Mateus, Marcos, Lucas, Moisés, Abrão, Jó, seus antepassados, irmãos e amigos que aceitaram Jesus como Salvador e Senhor. E todos serão identificados por você por conta das lembranças que se instalaram em sua mente.

Negar este fato é se deixar convencer que na realidade nós não iremos gozar das maravilhas do céu e sim alguém “criado por Deus” com outra identidade assumirá nosso lugar de honra e prazer. Haja vista que Jesus olhou para um dos malfeitores na cruz e disse: “Em verdade te digo que hoje estarás comigo no Paraíso’ – (Lucas 23:43). Em João 3:16 afirma: “Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna”. “AQUELE QUE NELE CRÊ” desfrutará do céu. Não será um substituto. Creia!

Não posso crer que Deus faria algo desta natureza pedindo a nossa perseverança na fé para depois entregar o prêmio a outrem. O próprio Lúcifer (criado por Deus), quando pecou no céu querendo ostentar o lugar de Deus, não perdeu suas memórias mesmo sendo expulso do lugar onde vivia. As lembranças do diabo continuam vivas dentro de sua mente maligna.

No entanto, necessitamos compreender que pelo fato de estarmos em um corpo glorificado, o pecado e ou natureza pecaminosa não poderá adentrar ao céu. Assim sendo, nossas mentes sofrerão uma mutação no sentido de despojamento de todas as lembranças pecaminosas e alguns sentimentos inconvenientes que não condizem com a presença gloriosa de Deus. Para exemplificar: Dor, inveja, tristeza, depressão, nostalgias, etc.

Para entendermos melhor esta mudança de mente é só retornar até Gênesis e verificar o que aconteceu com Adão. O primeiro homem antes de pecar tinha uma mente pura e desta forma creio que nossas mentes serão transformadas por ocasião de termos nossos corpos glorificados. O pecado não vai ocupar espaço algum em nós e isto incluí a nossa mente onde estão alojadas as nossas lembranças.
Lembranças do céu? Sim, graças a Deus por mais esta bênção. Assim sendo, conclamo você a cumprir o comando de Jesus. Ele disse: “Portanto ide, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo; Ensinando-os a guardar todas as coisas que eu vos tenho mandado; e eis que eu estou convosco todos os dias, até a consumação dos séculos. Amém” – (Mateus 28:19,20). Precisamos ganhar nossa família, parentes, amigos e vizinhos para encontrá-los no céu e desfrutar da vida eterna ao lado de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo. Nós iremos reconhecê-los e conviver com eles no céu. Amém?
Observação: Somente para deixa-lo bastante curioso. No inferno a mente não vai passar por mudanças. A mente do ímpio será conservada exatamente como era em vida na Terra. Confira o texto em Lucas 16:19-31 e diga, MISERICÓRDIA SENHOR, eu não quero estar neste lugar de sofrimento eterno!
 Ao Jesus voltar (João 14:1-3; Apocalipse 22:20) seremos transformados e estaremos com Ele “em nosso próprio corpo”. Isto pode ser aprendido de Lucas 24:36 a 43. Depois de ressuscitado, Jesus apareceu entre os discípulos. E, ao verem-no ficaram surpresos e “acharam estar vendo um espírito” (verso 37). Mas Jesus disse: “Por que estais perturbados? E por que sobem dúvidas ao vosso coração? Vede minhas mãos e os meus pés, que sou eu mesmo: apalpai-me e verificai, porque um espírito não tem carne nem ossos, como vedes que eu tenho” (versos 38 e 39).

Ao dizer isto, o Senhor lhes mostrou as mãos e os pés, para eles verem que o Salvador era de carne e ossos (verso 40). E, por não acreditarem ainda, pediu algo que comer. Os discípulos lhe apresentaram um pedaço de peixe e um favo de mel e Ele comeu na presença deles! (versos 41 a 43).

Sendo Cristo o “primogênito dos mortos” (Apocalipse 1:5), ou seja, o primeiro em importância, a ressurreição dEle serve de modelo para a ressurreição de todos os justos. Assim como Cristo subiu para o Céu com um corpo glorificado, também teremos um corpo glorificado (Filipenses 3:20, 21) para que possamos ter uma vida normal no paraíso, onde poderemos tocar as pessoas que amamos e até nos alimentarmos. Em Mateus 26:29 Cristo diz aos discípulos que “não beberia mais do fruto da videira até aquele dia em que iria beber novamente com eles no reino de Deus”. Vemos claramente que no céu seremos pessoas “reais”, e não “espíritos desencarnados”. Teremos corpos transformados à imagem do corpo glorioso de Jesus (Filipenses 3:20 e 21; 1 Coríntios 15:51 a 53)

 Conclusao.
Apesar de nossa individualidade ser preservada, nosso caráter será transformado em um caráter puro. Mas isso não fará com que esqueçamos quem somos e quem são nossos familiares queridos. Não sofreremos nenhuma espécie de “lavagem cerebral”. Logo chegará o dia em que os mortos serão ressuscitados (João 5:28-29) e arrebatados para o céu (1 Coríntios 15:51-53; 1 Tessalonicenses 4:13-18), onde poderemos viver de uma forma tão maravilhosa como jamais sonhamos.

quinta-feira, 13 de outubro de 2016

OS FILHOS E AS FLECHAS!

Graça e paz!  Amados irmãos e amigos leitores deste blog, este artigo, aborda um tema poderoso, Filhos!
FILHO É FLECHA
“Como flechas na mão do guerreiro,assim são os filhos..”.
Salmo 127.4
A alegria dos pais é ver os filhos vencendo na vida!
Por outro lado, não há tristeza maior que vê-los derrotados. Mas, como evitA Bíblia dá aos pais algumas dicas excelentes no Salmo 127.4, ao dizer que os filhos são como flechas na mão do guerreiro.

Esta comparação é muito rica em significado. Por exemplo:

a) Quem já tentou arremessar uma flecha sabe que não é nada fácil atingir o alvo. O mesmo se dá com nossos filhos: não é nada fácil fazê-los atingir o alvo da vida.

 b) A lógica da flecha é ir mais longe que o arqueiro. Isto também é verdade em relação aos nossos filhos: queremos que eles vão mais longe que nós (pais que não tiveram a oportunidade de estudar fazem questão que seus filhos cursem uma faculdade; casais que pagaram aluguel a vida inteira lutam para que seus filhos tenham casa própria; e assim por diante. Mas, para que a flecha acerte o alvo, algumas condições precisam ser satisfeitas:

1. AS FLECHAS TÊM QUE ESTAR NA MÃO DO GUERREIRO
Esta é uma das verdades mais impressionantes deste verso bíblico: O sucesso dos nossos filhos está em nossas mãos. Depende muito mais de nós do que deles.

 Às vezes, alguns casais dizem que criaram os seus filhos todos da mesma maneira, mas, inexplicavelmente, uns saíram-se melhor que os outros. Não é verdade! Primeiro, ninguém consegue criar dois filhos da mesma maneira, pois, cada filho é diferente. Segundo, tentar criá-los da mesma maneira é um erro, pois, assim como um guerreiro percebe as diferenças entre uma flecha e outra (e leva isto em consideração na hora de lançá-las), precisamos “decifrar” os nossos filhos e tratar cada um deles de forma diferenciada, personalizada. Isto não é discriminação (no sentido pejorativo da palavra), mas amor – que leva em conta a individualidade.

Eles estão em nossas mãos e em nossas mãos devem de fato estar. Não os abandonemos à própria sorte.
 Façamos a oração de Neemias: “Ó Deus, fortalece as minhas mãos”.

 2. É NECESSÁRIO QUE HAJA UM ALVO BEM DEFINIDO À FRENTE
     Pode parecer uma tolice dizer isto, mas a verdade é que:

a) Muitas famílias não têm alvo algum à sua frente

As famílias vão “tocando a vida” numa rotina interminável, “sem sal, nem açúcar”. Os pais não conversam com os filhos. Não há sonhos compartilhados. Não há projetos familiares. Não há desafios individuais.

     b) Em muitas famílias os alvos escolhidos não são adequados.

      – Pais projetando nos filhos aquilo que eles mesmos não puderam ou não quiseram fazer (“Eu não pude estudar, mas meu filho vai ser doutor”).

– Pais passando para os filhos alvos de vida orientados pelo materialismo, egoísmo, exibicionismo, etc.

    Não é de se estranhar que com o passar do tempo muitos jovens perdem a motivação para estudar, ter disciplina, trabalhar, etc
    Quais alvos de vida que você tem colocado à frente dos seus filhos? – O quê os seus filhos vão ser quando crescer? Qual é a vocação natural deles?
   É claro que os testes de vocação podem nos ajudar a encaminhá-los, mas, a bem da verdade, quem mais conhece os filhos que os próprios pais? Quem melhor para ajudá-los a perceber seus dons naturais?
  Ajudemos os nossos filhos a ter um alvo de vida. Um alvo nobre, digno, que leve em conta as suas forças e fraquezas, mas, acima de tudo, um alvo que os leve a Deus, pois, não há felicidade nem futuro algum sem um relacionamento pessoal e verdadeiro com Jesus Cristo.

    Desejemos a eles que sejam felizes, prósperos, maduros, úteis, mas, acima de tudo, que sejam homens e mulheres de Deus.
3. O ARQUEIRO PRECISA TER BRAÇO FORTE
 Para que uma flecha atinja seu alvo é necessário que o arqueiro tenha braço forte.
 Isto também se aplica aos nossos filhos; para que eles atinjam o alvo da vida, os pais precisam ser figuras fortes, marcantes. Precisam exercer autoridade. Estabelecer limites e impor regras. Desde o começo.
Você pode até pensar que eles vão te odiar por isto, mas não se engane, no fundo eles sabem que as regras e os limites são importantes, pois transmitem-lhes segurança e os ensina a conduzir a própria vida. São como as faixas de trânsito no asfalto, que limitam a movimentação dos veículos, mas faz com que todos trafeguem em segurança.
    No entanto, nossos filhos são seres dotados de lógica; não basta baixar normas e impor limites como ditadores; é preciso explicar-lhes o porquê. Uma vez que tenham entendido, será mais fácil para eles obedecer.
Porém, se, apesar do diálogo, os filhos insistem em serem rebeldes, os pais devem lhes impor castigos. Pode ser algum castigo físico (como algumas palmadas na bunda, por exemplo) ou pode ser, como se diz, “deixar de castigo”.
Mas, atenção: Jamais espanque ou agrida seu filho – física ou verbalmente.
Eles jamais ficarão magoados com um castigo justo, merecido e bem aplicado. Por outro lado, carregarão na alma – para sempre – a dor da injustiça e da humilhação imposta-lhes por seus pais.

4. O ARQUEIRO PRECISA SER HABILIDOSO
 Não basta ter força. É preciso também ter habilidade. Uma flecha lançada com força, mas sem habilidade pode atingir qualquer coisa, inclusive o coração do próprio arqueiro.
   Veja algumas habilidades desejáveis nos pais:
 a) Saber a hora de dizer “Sim” e saber a hora de dizer “Não”

 É preciso saber dizer “não” – impor limites – mas, também é preciso saber ceder. É preciso dar-lhes espaço para crescer, tomar suas próprias decisões (mesmo sabendo que certas decisões não serão boas para eles
        O fato é que eles precisam aprender, inclusive por meio de seus próprios erros. Saber a hora de dizer “sim” é tão importante quanto ser forte para dizer “não”.
 Todo bom general sabe quando é hora de atacar e quando é hora de recuar.

A retirada estratégica é tão preciosa quanto um ataque bem planejado
b) Tratar seu filho com respeito
 Respeite-o como ser humano, único, digno.

A criança tratada com respeito aprende a respeitar os outros
  Respeite suas etapas de crescimento, com seus conflitos e necessidades. Até mesmo as formas de motivar e corrigir mudam com o tempo. Por exemplo, um adolescente de 15 anos não se motiva do mesmo jeito que uma criança de 5. O mesmo se dá com o castigo: uma palmada na bunda aos 5 anos pode resolver muitas coisas, mas, aos 15 anos este tipo de castigo é inadequado
 
   c) Ser coerente
   Ninguém gosta quando as “regras do jogo” são mudadas a cada instante, não é mesmo? Você gostaria de trabalhar com um chefe assim?
  Agora imagine como deve ser para os filhos quando os pais mudam ou esquecem as regras que eles mesmos criaram?
  Isso os deixa irritados e confusos! Lembre-se que a Bíblia nos alerta sobre isso: “Vós, pais, não irriteis a vossos filhos, para que não fiquem desanimados” – Colossenses 3.5

   d) Preparar os filhos para a vida

Muitos pais ficam magoados quando os filhos começam a dar seus primeiros “vôos” sozinhos. Não fique assim!

 Tal qual uma flecha depois de lançada, nossos filhos um dia irão embora e terão que se virar sozinhos. Encoraje-os a se tornarem independentes e prepare-os para este dia, treinando-os em pequenas, mas importantes tarefas do dia-a-dia, como, por exemplo, cozinhar, lavar suas próprias roupas, trabalhar, etc.

e) Amá-los incondicionalmente

 Muitos filhos têm medo até de tentar devido ao medo de fracassar, pois pensam que seus pais não irão amá-los do mesmo jeito se fracassare
   Afaste este fantasma da cabeça de seus filhos. Demonstre-lhes seu amor, afeto, carinho permanentemente. Beije-os, honre-os, abrace-os, mime-os. Amor não tem contra indicação. Carinho não estraga ninguém. Afeto não gera desafeto.
 A certeza deste amor incondicional irá ajudá-los a crescer e a vencer.

5. A FLECHA PRECISA SER RETO
Nossos filhos também precisam de retidão de caráter, ética, moral.
 Ultimamente tem-se falado muito em ética empresarial. Mas, não é deste tipo de ética que eu quero falar, pois a ética empresarial está preocupada tão-somente em oferecer ao cliente uma mercadoria ou serviço de qualidade – visando aumentar seus lucros – independentemente se há ou não ética na sua relação com o meio ambiente, fornecedores, concorrentes e funcionários.
    Quero falar de uma ética mais profunda. Intrínseca. Própria do ser. Daquele tipo de caráter que jamais permitirá, por exemplo, lesar o próximo ou trair o cônjuge, quer esteja sendo observado ou não.
 Este tipo de caráter não acontece por acaso. Aprende-se com os pais e com os ensinamentos bíblicos.
  a) A influência dos pais:

 Através do diálogo

O diálogo permanente com os filhos desde a mais tenra infância – é essencial para eles. Envolva-se com seus filhos. Conheça seus amigos. Os lugares que eles freqüentam. As ideologias das suas “tribos”. O que eles estão lendo, vendo e ouvindo. Converse com eles sobre drogas, álcool, gravidez, AIDS, violência no trânsito, violência em festas, envolvimento em crimes, amizades de risco, etc. Mas, por favor, não converse com seus filhos somente temas pesados. Converse também, futilidades. Coisas como música, futebol, notícias do dia, o próprio dia (se está bonito ou não), etc. Como você faz com seus amigos. Dê a sua opinião; ouça e valorize a opinião deles. Ajude-os a “interpretar” o mundo.

Através dos exemplos do dia a dia

Seus filhos estão de olho em você. Você é o seu primeiro, maior e principal referencial deles. “O que você faz fala mais alto do que aquilo que você diz” (autor desconhecido)
Por exemplo, um pai que põe o filho ao telefone e o manda dizer que não está em casa, não conseguirá jamais convencê-lo que mentir é errado
 b) Os ensinamentos bíblicos

  Ao contrário da ética e moral humana  que são filosóficas ou puramente pragmáticas – a ética e moral divina são REVELADAS.

 Os princípios éticos e morais bíblicos são universais (aplicam-se a todos os homens, de todas as épocas e lugares) e são eternos, isto é, valiam no passado, valem hoje e continuarão a valer amanhã. Por exemplo, assassinar outro ser humano sempre foi errado e continuará a sê-lo em todos tempos, lugares e culturas.

Independentemente de sua religião, ensine para seus filhos a retidão de caráter preconizada na Bíblia. Os ensinamentos bíblicos não mudam – seus filhos jamais ficarão confundidos quando ao que é certo e errado, ou quanto ao que devem ou não fazer.

Além disso, abra seu coração e convide Jesus para entrar em sua vida e em sua casa. Quando o Espírito Santo de Deus age no coração humano, ele transforma a pessoa literalmente. A ética e a moral reveladas por Deus na Bíblia incorporam-se na alma do cristão.

6. A GRAÇA DE DEUS PRECISA SER UMA REALIDADE FAMILIAR
 Ensine seus filhos a dependerem de Deus e da Sua graça.
 Mesmo quando o arqueiro é forte e habilidoso, a flecha é reta e o alvo à frente é bem definido, ainda assim não há garantias de que a flecha irá atingir o alvo, pois no meio do caminho pode surgir um obstáculo ou um vento pode desviar a flecha.
 O mesmo pode acontecer com nossos filhos: obstáculos podem aparecer no meio do caminho (influência negativa de amigos, vícios, prostituição, etc.) ou ventos contrários podem desviá-los do alvo (fatalidades, doenças, pobreza, desemprego, etc.).
 Não podemos contar com a sorte, no que diz respeito aos de nossos filhos, pois a sorte pode falhar. Temos que contar com a graça de Deus, pois DEUS NUNCA FALHA.
Precisamos da graça de Deus. Somente Ele pode nos ajudar. Até mesmo quando as demais condições não estão naquele ponto ideal, Ele (e somente Ele) pode nos ajudar.
Sua graça redime, liberta, restaura, aperfeiçoa. Sua graça nos basta. Quando, enfim, nossos filhos atingirem o alvo, diremos em alta voz: Graças a Deus!

Conclusão

FILHOS SÃO FLECHAS:
 As flechas têm que estar na mão do guerreiro.

É necessário que haja um alvo bem definido à frente.
O arqueiro precisa ter braço forte.
O arqueiro precisa ser habilidoso.
 A flecha precisa ser reta.
A graça de Deus precisa ser uma realidade familiar.
Deus seja louvado!!!!

Ministerio Jorge Tavares.



domingo, 17 de julho de 2016

APRENDENDO SOBRE A DEFESA DA FÉ, APOLOGETICA!!


APOLOGÉTICA CRISTÃ, APRENDENDO SOBRE A DEFESA DA FÉ.

Apologética é a ciência ou disciplina racional que apresenta a defesa da fé religiosa, existindo dentro e fora do âmbito da Igreja protestante. O termo é usado em contraste com a polêmica e trata do problema da natureza e solidez de nosso conhecimento de Deus e, assim, compete a examinar os métodos e conclusões de pesquisa teológica a luz daquilo que em geral conhecemos do mundo que nos cerca e daquilo que conhecemos, sendo a defesa da fé. Etimologicamente, apologia quer dizer defesa; significa, primeiramente, uma resposta de defesa contra alguma acusação ou denúncia. Muitas vezes se tem anotado que as primeiras pregações  da fé cristã tiveram o seu inicio com palavras de apologia (Atos 2.14). Necessariamente, está sempre em toda pregação cristã um elemento de defesa, sendo que a palavra apologia, no seu significado , envolve a defesa da fé cristã.

A palavra "apologética" vem da palavra grega "apologia", que se pronuncia "ap-ol-og-ee'-ah." Significa, "uma defesa verbal." É usada oito vezes no Novo Testamento: At. 22:1; 25:16; 1 Cor. 9:3; 2 Cor. 7:11; Fl. 1;7,17; 2 Tim. 4:16, e 1 Pe. 3:15. Mas é este último versículo que é associado com a apologética cristã. Ela vai ao encontro duma acusação, explícita ou não, apresentando os fatos do caso e anotando as conclusões racionais que deles tiram, como fez o apóstolo dos gentios ao se defender diante do rei Agripa (Atos 26.1).

 A apologética trata das relações de fé cristã com a esfera mais vasta do conhecimento secular do homem – a filosofia, a ciência, a história, a sociologia e as outras mais visando demonstrar que a fé não discrepa da verdade descoberta por essas pesquisas.

APOLOGÉTICA RELIGIOSA
Nesse campo da apologética, trata-se da defesa do  conceito religioso ou teísta do mundo; defendendo de forma salutar os argumentos da existências de Deus, do problema do mal, do contra-ataque aos conceitos ateístas e agnósticos, e doutros mais. Conquanto que hoje é chamado de Filosofia da Religião ou ciências da religião, sendo que cada religião possui a sua própria defesa da fé, sendo este um dos grandes desafios do atual momento religioso que vivemos. Já na apologética cristã  essa expressão  quando empregada de modo exato, trata das conexões e conseqüências da relação cristã para uma compreensão racional do mundo e de nossa existência nele, buscando mostrar que a revelação, como a compreendem os cristãos, não é incompatível com o exercício da razão, e que constitui, sim um valioso  auxílio, nos guiando para a razão humana no seu anseio de compreender as coisas; e muito mais ainda, que a revelação não é uma ficção produzida pela imaginação dos cristãos, e sim, uma categoria baseada em fatos observáveis e em experiências identificáveis, quando correta
mente interpretados.

Conclusão.
Ora, o Espírito afirma expressamente que, nos últimos tempos, alguns apostatarão da fé por obedecerem a espíritos enganadores e a ensinos de demônios” 1Tm 4.1

quarta-feira, 22 de junho de 2016

Politica!! È Pecado??

A Pol�tica a Luz da B�blia
A Bíblia diz:
“Quando o justo governa, o povo se alegra” (Provérbios 29:2)
Entretanto, muitos cristãos ainda dizem:
“Quando o justo governa... se corrompe”

Sei que este é um assunto polêmico, mas gostaria de analisar alguns dos principais argumentos contrários ao envolvimento do cristão na política, a luz da Palavra de Deus.

Alguns dizem:
- “A política é muito suja e o cristão não deve se envolver”
A Bíblia diz: “Vós sois a luz do mundo; não se pode esconder uma cidade edificada sobre um monte; nem se acende a candeia e se coloca debaixo do alqueire, mas no velador, e dá luz a todos que estão na casa. Assim resplandeça a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem a vosso Pai, que está nos céus.” (Mateus 5:14-16)
Os cristãos são a luz do mundo e o sal da terra, devemos nos envolver sim, aliás, o fato de haver tantos escândalos no meio político é justamente devido à ausência de mais pessoas honestas e íntegras. Se nós aplicássemos os princípios cristãos na política, com certeza ela não teria chegado ao nível em que se encontra hoje.

- “A política é um meio muito corrupto, é impossível não se corromper”
Será que o ambiente político da babilônia ou no reino medo-persa, onde Daniel estava, não era corrupto? Com certeza não era muito diferente do que vemos hoje. A ponto dos presidentes e príncipes armarem uma cilada para Daniel fazendo o rei Dario assinar um decreto de que ninguém poderia adorar outro deus a não ser o imperador. (Dn 6: 6-9)
Entretanto, Daniel se manteve íntegro e fiel, por uma simples razão:
“E Daniel propôs no seu coração não se contaminar com a porção das iguarias do rei, nem com o vinho que ele bebia.” (Daniel 1:8)
O problema de muitos “evangélicos” que se envolvem com a política, não está no grau de corrupção ou degradação em que o ambiente se encontra, mas sim no comprometimento que eles tem com o seu Deus.
Caso contrário, não poderíamos ter cristãos autênticos como advogados, policiais, empresários, ou até mesmo contadores, como é o meu caso. Pois em todos os segmentos da sociedade existe o risco de nos corrompermos, depende unicamente da posição que tomamos.

- “Um vereador, deputado, prefeito ou até presidente cristão não vai fazer diferença nenhuma”
Será que José não fez diferença no Egito? A Bíblia diz: "Deus me enviou adiante de vós, para conservar vossa sucessão na terra para vos preservar a vida por um grande livramento." (Geneis 45.7)
O que dizer então da história de Israel? Quando o Rei temia ao Senhor todo o povo era abençoado, mas quando ele virava as costas para o Senhor, muitos se desviavam também.
Temos muito exemplos de servos de Deus que ocuparam importantes cargos de autoridade e literalmente mudaram a história. É claro que para influenciar a nossa geração não é necessário desempenhar um cargo político, o fato é que precisamos de homens de Deus em todos as esferas da sociedade, e a política não deve ser exceção.

- “O Senhor é quem remove os reis e os estabelece”.
Quanto a isso eu concordo plenamente, pois a própria Bíblia assim o afirma em Daniel 2:21. Sem dúvida nenhuma foi o Senhor que escolheu José para ser administrador no Egito (Gn 45:7-8) e também Davi para ser rei de Israel (1 Sm 16:12), assim como muitos outros servos ao longo da história.
Usar este versículo para dizer que não precisamos fazer nada, pois Deus já decidiu quem vai governar, não faz o menor sentido. Deus procura pessoas que estejam dispostas a servi-lo e fazer a sua vontade aonde Ele o desejar. Seja cuidando de ovelhas, ou administrando um reino; tanto na prisão, como no palácio de Faraó.

Conclusão.

Só há uma coisa que a Bíblia ordena que o cristão deve literalmente fugir: da carne (1 Co 6:18), quanto ao mais, até mesmo o Diabo ela diz para resistirmos (Tg 4:7). Não podemos nos acovardar, temos de encarar de frente esta questão, se há muita sujeira no meio político, precisamos limpá-lo, se

sábado, 9 de janeiro de 2016

APOLOGIA! O ATEU E O Á TOA!

APOLOGIA!
O ateu e o á Toa!
Graça e paz! Meus queridos irmãos, e leitores deste blog, que o Senhor
Jesus o nosso Cristo, vos abençoe!
INTRODUÇÃO

Ao ler o título desse pequeno artigo você pode estar pensando que me proponho a refutar aos ateus. Porém, não é esse o caso. Meu propósito é levar o leitor a refletir sobre a necessidade de compreendermos melhor alguns ateus e respeitá-los como seres humanos, pois muitos deles se tornam céticos por algum motivo compreensível, mesmo que não justificável.
Quero que você compreenda que muitos se tornam ateus não por causa de uma simples escolha que fizeram numa linda tarde de verão ou enquanto descansavam na praia. Há ateus e agnósticos que vivenciaram situações terríveis que os levou a questionar a existência de qualquer divindade que pudesse realmente amá-los nos momentos em que se sentiram desamparados e em meio à profunda dor emocional.
Antes de analisarmos um pouco melhor sobre uma das origens do ateísmo, primeiramente precisamos diferenciar um ateu de um à toa.
ATEU VERSUS À TOA
* O ateu se utiliza de alguma base racional para sua postura. É uma pessoa inquiridora, que aprecia estudar e não adota uma postura simplesmente por que “a maioria” o faz.* O à toa, nem sabe o porquê é ateu. Torna-se “ateu” por que “está na moda”.* O ateu, mesmo achando a religião fruto da mente “primitiva” (compreensão infeliz essa), pelo menos sabe respeitar aqueles que pensam diferente dele.
* Por sua vez, o à toa dirige palavras de baixo calão aos que crêem, e não têm muita noção de civilidade, educação e respeito.* Parte dos ateus possui uma razão compreensível (não estou justificando) para sua descrença em Deus.* O à toa se diz “ateu” sem ter qualquer razão compreensível para isso, base lógica ou uma história de sofrimento que o tenha levado a duvidar da existência de um Criador amoroso.

Pretendo um dia aumentar essa lista de diferenças entre o ateu e o à toa. Porém, agora, quero me deter nesse último ponto, que é a ideia central de minha reflexão: o de que vários ateus possuem razões compreensíveis (não justificáveis) para seu ceticismo.
Imagine uma criança que cresceu ouvindo de seus pais que Deus é amor, e que Ele cuida não apenas daqueles a quem Ele ama, mas também dos que não O amam (cf. Mt 5:43-45). Porém, aos 13 anos, esse pré-adolescente vê os pais serem assassinados na sua frente num assalto à mão armada, enquanto entravam com o carro na garagem de casa. A tendência nesse caso (não estou fazendo disso uma regra) é o jovem se questionar: “como um Deus de amor, que ama minha família, pode permitir uma coisa dessas?” Se tal questionamento não for trabalhado com a ajuda de um cristão adulto, para que a vítima compreenda as questões em jogo no conflito entre o bem e o mal (cf. AP 12:7-9;  Jó capts. 1 e 2), dificilmente esse pré-adolescente terá força interna, bem como alguma razão lógica, para acreditar que Deus existe.
O PROBLEMA DO MAL
Não precisaria ser assim [1], mas a existência do mal é o problema mais difícil com o qual se deparam muitas pessoas, ao ponto de se tornarem céticas quanto à existência de Deus e quanto ao valor da religião e da Bíblia. Ao invés de criticarmos um ateu por isso, precisamos compreendê-lo, pois uma situação de profunda dor psíquica, sem que a pessoa tenha tido uma visão mais ampla do conflito entre o bem e o mal (cf. Cl 2:14), pode levar a pessoa a descrer.
Para muitos, o sofrimento é mais uma preocupação existencial que intelectual, sendo, portanto um problema de coração, não da mente. Elas não vêem muito sentido na vida e no universo[2]. Por isso, o que muitos ateus mais necessitam é de compreensão e ajuda para descobrir as soluções bíblicas para o sofrimento deles.
Até mesmos nós cristãos (ou não cristãos) somos tentados a duvidar em certos momentos quando nos sentimentos profundamente perturbados diante de alguma tragédia. Sejamos crentes ou descrentes, somos limitados: temos uma visão míope e bastante subjetiva da realidade. Por isso, ao invés de criticar, deveríamos exercitar nossa capacidade de compreender. Afinal, a verdadeira inteligência emocional envolve compreender no lugar de julgar (cf. MT 7:1, 2).
Devemos sim realizar um trabalho apologético em favor dos agnósticos e ateus [3], apresentando-lhes as evidências racionais a favor da existência de Deus e veracidade da fé cristã; porém, ao mesmo tempo, devemos olhar para eles como pessoas que têm uma história de sofrimento pior que a de muitos de nós. Devemos ser amáveis, compreensíveis e misericordiosos para com tais pessoas e mostrar a elas que, mesmo existindo o sofrimento no mundo, ele é um intruso (Gn 3), resultado de nossas escolhas (Gl 6:7). Desde a queda de nossos primeiros pais (Gn 3), “o ser humano não vive mais como Deus planejou que vivesse. O egoísmo e a ganância do ser humano engendraram guerras, fome, a exploração desmesurada da terra, além de mudanças cruciais e potencialmente perigosas dos recursos do mundo”[4]. Devemos mostrar aos ateus e agnósticos que “nenhuma dessas coisas veio da vontade de Deus. Elas são fruto da ação do homem. Ouvimos com freqüência que temos uma tecnologia capaz de nos extinguir. Foi escolha nossa, e não de Deus”[5]. É importante os conscientizarmos que, ao invés de serem devidamente explicadas pelo ateísmo ou panteísmo, “as falhas e defeitos em um mundo altamente ordenado e obviamente bem designado têm melhor explicação no resultado de um mundo bom ter sido deteriorado. É exatamente o que o teísmo propõe” [6].
O cristão vive com a esperança de que um dia o Criador restabelecerá a ordem, paz e harmonia de nosso planeta quando Jesus voltar em poder e glória a este mundo (cf. MT 24:30, 31; AP 1:7). Nesse momento, todas as lágrimas serão secadas de nossos rostos pelo próprio Deus (AP 21:4). Isso foi possível por que um dia Deus escolheu sofrer na cruz (Hb 4:15; AP 13:8; 1Pe 1:20, 21; Jo 1:1-3, 14; MT 27:26-50), para pagar nossa dívida para com Sua imutável Lei (ver MT 5:17-19; Rm 3:31) e livrar-nos da morte eterna (ver Rm 6:23)[7]. Ele pagou um preço para que todos os que cressem em Jesus (Jo 3:16, 36) tivessem a oportunidade de um dia viver sem dor e tristezas num mundo em que haverá “novos céus e nova terra, nos quais habitarão justiça” (2Pe 3:13, adaptado).Gostaria de sugerir a você, amigo leitor ateu ou agnóstico que, enquanto essa promessa de Deus não se cumpre, nossa maior preocupação atual não deveria ser entender todos os aspectos do sofrimento. Sugiro é que você e eu aprendamos a lidar com ele de maneira saudável, desenvolvendo nosso Quociente Emocional (QE) e não simplesmente o Quociente de Inteligência (QI) [8]. A forma como encaramos o sofrimento pode nos levar a nos apegarmos a Deus ou a abandonarmos a fé nele. Dependerão de nossas reações diante das tragédias, bagagem familiar e estrutura psíquica. Parcialmente, dependerá também de nossa escolha.
O cantor gaúcho Vitor Mateus Teixeira, conhecido como Teixeirinha (1927- 1985), de quem aprecio diversas músicas, perdeu a mãe quando ele estava com apenas nove anos de idade. A música em que ele conta sobre seu sofrimento por causa da morte da mãe se chama “Coração de Luto”, e já vendeu mais de 25 milhões de cópias. Até o momento não conheço uma canção tão triste como essa, mas o que me chama a atenção na história desse artista é que, mesmo tendo ficado órfão e vivido pelas ruas, sofrendo de fome e frio, tamanha dor não afetou sua confiança em Deus, como se pode perceber em várias de suas canções.
Você e eu podemos agir como Teixeirinha diante de uma tragédia ou perdermos a confiança no divino, prendendo-nos em nossa limitada lógica e no vazio existencial de uma vida sem Jesus Cristo. A decisão será nossa.
CONCLUSÃO
Diversos apologistas (defensores da fé) cristãos têm abordado de maneira muito eficaz a questão do sofrimento, evidenciando logicamente que este, na realidade, pressupõe a existência de Deus. Por exemplo, C. S. Lewis, ex-ateu, escreveu: “O meu argumento contra Deus era que o universo me parecia demasiadamente cruel e injusto. Mas de onde foi que tirei esta idéia de justo e injusto? Um homem jamais pode afirmar que uma linha é torta se não tiver algum tipo de noção do que é uma linha reta […] Assim, na minha própria tentativa de provar a inexistência de Deus – em outras palavras, que a realidade como um todo era sem sentido -, descobri que eu era forçado a considerar que uma parte da realidade – ou seja, a minha idéia de justiça – estava cheia de sentido. Conseqüentemente, o Ateísmo passou a ser demasiadamente simplista para mim” 
(C. S. Lewis, Cristianismo Puro e Simples, capítulos 45 e 46 da versão em inglês).
Olhando mais misericordiosamente para os ateus e agnósticos, nosso trabalho em favor deles será muito mais eficaz. Mesmo que não venhamos a ter êxito em convencer alguns quanto à existência de Deus, poderemos quem sabe dar início a uma nova amizade com alguém que também passa por sofrimentos como nós e que pode, com sua bagagem cultural e experiência de vida contribuir para nosso crescimento pessoal.
Já pensou no quanto poderíamos somar à vida um do outro, e o que poderíamos fazer para aliviar de fato o sofrimento da humanidade e dos animais se, ao invés de brigarmos, nos uníssemos em amor altruísta? Que o SENHOR JESUS CRISTO, transforme todos os corações, porque a sua existência, nunca foi um fato, mas sempre uma realidade.


segunda-feira, 4 de janeiro de 2016

Todos precisam saber e você precisa falar!

A Palavra!

Graça e paz! 
Amados irmãos e amigos leitores deste blog, este artigo, aborda um tema poderoso, a palavra de Deus, o único alimento que santifica a carne, fortalece o espírito, e preserva a alma.

Alguns (símbolos) da palavra

1. A Espada que vence: Ef 6.17; HB 4.12.
2. Lâmpada que ilumina: S1 119. 105
3. Espelho que revela: II Co 3.18; Tg 1.23
4. Leite que alimenta: 1Co 3.2; Hb 5.12,13; 1Pe 2.2.
5. Martelo que esmiúça a penha: Jr 23.29.
6. Fogo que aquece: Jr 23.29; SI 39.3.
7. Semente que produz vida: Lc 8.11; Is 55.11

A palavra, sob a perspectiva bíblica ultrapassa as delimitações conhecidas e utilizadas por nós ao darmos a ela a condição de expressão de idéias, opiniões... Para a Bíblia, a palavra é a plena expressão da identidade do Criador. A partir do que Ele fala tudo passa a existir e o que Ele fala é o que se pode conhecer, uma vez que o que Ele fala é o que Ele é! Por meio de sua palavra Deus nos mostra quem ele é, o quanto ele nos ama bem como o quanto sofreu por nós, uma vez que Cristo, a palavra que se fez carne; por nós se fez homem e por nós se fez maldito, morrendo em nosso lugar para que tivéssemos vida, dando-nos exemplo e autoridade para que possamos, a partir do novo nascimento, morrer para este mundo e viver para Deus.

NO PRINCÍPIO... ANTES DE TUDO Se quisermos compreender aquilo que se pode saber sobre Deus, precisamos observar atentamente os atos iniciais da criação de todas as coisas. A partir desta observação podemos entender que todas as coisas que o Senhor se propõe a fazer dependem única e exclusivamente dele e que todas as coisas são sustentadas nele. Definitivamente, o Deus que é um só com sua Palavra, dá-nos prova de seu incomparável poder ao sustentar toda a criação com a palavra de seu poder. Ora, se tudo quanto existe, assim se fez devido a Palavra de Deus, que diremos diante da afirmação do evangelista João de que a própria Palavra de Deus veio a nós com o objetivo de trazer plena restauração a criação e fazer-nos filhos de Deus? Deve habitar em nós a alegria e o regozijo de uma vida que ultrapassa os limites visíveis, pois àquele que é a Própria Palavra veio em nossa direção, alterando substancialmente todas as coisas em nossa vida, transformando-nos conforme a Sua santa vontade e fazendo-nos santos como Ele é! A Palavra, ou até mesmo o Verbo que aparece em diferentes traduções nos concedem o sentido de princípio fundamental de todas as coisas segundo o pensamento grego, bem como, princípio da atividade divina para o pensamento judaico. Em ambas as culturas, Cristo é apresentado como o início de todas as coisas, aliás, mais precisamente como o fundamento de todas as coisas, uma vez que sem Ele nada poderia existir! Ao recebermos de Deus o que nele havia de melhor, a sua Palavra, apropriamo-nos da absoluta certeza. Ele nos deu o direito de que em todas as circunstâncias somos mais do que vencedores em Cristo Jesus o autor e consumador da nossa fé. CRISTO É O PRÓPRIO DEUS O vocábulo utilizado para afirmar que a Palavra estava com Deus é pros preposição grega para denotar “com” que ao ser impresso neste texto nos permite entender que há uma relação pessoal muito íntima a ponto de partilhar a mesma essência, exatamente à mesma natureza. É exatamente isto que Paulo ensina aos. Colossenses 1.15: “O qual é a imagem do Deus invisível...” Em suma poderíamos entender estas colocações da seguinte forma: Tudo o que Deus era, a Palavra era! As implicações desta verdade nos permitem conceber plenamente a idéia do evangelista ao imprimir neste capítulo inicial a irrevogável relevância de Cristo em tod

os os processos existentes e conhecidos. João afirma que nele estava à vida sendo ele o próprio luz a toda a humanidade, luz esta suficientemente poderosa para dissipar todas as trevas impostas pelo pecado! Ante a rejeição similar a ocasião do Éden, onde o ser humano declara-se independente de Deus, Jesus concede àqueles que nada poderiam nada tinham ou nada eram o poder de serem feitos Filhos de Deus. Fora derramada sobre nós a sua plenitude, graça sobre graça a fim de nos tornar santos como ele é.


CONCLUSÃO

O Filho que fez o Pai conhecido. O fundamento de todas as coisas. Ele é a Palavra que nos foi dada para que tivéssemos a regeneração, restauração e autoridade ante os principados e potestades para que ao Seu nome, nome sobre todos os nomes, todo o joelho se dobre e toda língua confesse que Jesus Cristo é o Senhor!!!  Todos precisam saber e você precisa falar!
pbjorgetavares@gmail.com 

sábado, 2 de janeiro de 2016

HERESIAS !!!!!

A Palavra!

Graça e paz! 
Amados irmãos e amigos leitores deste blog, este artigo, aborda um tema poderoso, a palavra de Deus, o único alimento que santifica a carne, fortalece o espírito, e preserva a alma.

Alguns (símbolos) da palavra

1. A Espada que vence: Ef 6.17; HB 4.12.
2. Lâmpada que ilumina: S1 119. 105
3. Espelho que revela: II Co 3.18; Tg 1.23
4. Leite que alimenta: 1Co 3.2; Hb 5.12,13; 1Pe 2.2.
5. Martelo que esmiúça a penha: Jr 23.29.
6. Fogo que aquece: Jr 23.29; SI 39.3.
7. Semente que produz vida: Lc 8.11; Is 55.11

A palavra, sob a perspectiva bíblica ultrapassa as delimitações conhecidas e utilizadas por nós ao darmos a ela a condição de expressão de idéias, opiniões... Para a Bíblia, a palavra é a plena expressão da identidade do Criador. A partir do que Ele fala tudo passa a existir e o que Ele fala é o que se pode conhecer, uma vez que o que Ele fala é o que Ele é! Por meio de sua palavra Deus nos mostra quem ele é, o quanto ele nos ama bem como o quanto sofreu por nós, uma vez que Cristo, a palavra que se fez carne; por nós se fez homem e por nós se fez maldito, morrendo em nosso lugar para que tivéssemos vida, dando-nos exemplo e autoridade para que possamos, a partir do novo nascimento, morrer para este mundo e viver para Deus.

NO PRINCÍPIO... ANTES DE TUDO Se quisermos compreender aquilo que se pode saber sobre Deus, precisamos observar atentamente os atos iniciais da criação de todas as coisas. A partir desta observação podemos entender que todas as coisas que o Senhor se propõe a fazer dependem única e exclusivamente dele e que todas as coisas são sustentadas nele. Definitivamente, o Deus que é um só com sua Palavra, dá-nos prova de seu incomparável poder ao sustentar toda a criação com a palavra de seu poder. Ora, se tudo quanto existe, assim se fez devido a Palavra de Deus, que diremos diante da afirmação do evangelista João de que a própria Palavra de Deus veio a nós com o objetivo de trazer plena restauração a criação e fazer-nos filhos de Deus? Deve habitar em nós a alegria e o regozijo de uma vida que ultrapassa os limites visíveis, pois àquele que é a Própria Palavra veio em nossa direção, alterando substancialmente todas as coisas em nossa vida, transformando-nos conforme a Sua santa vontade e fazendo-nos santos como Ele é! A Palavra, ou até mesmo o Verbo que aparece em diferentes traduções nos concedem o sentido de princípio fundamental de todas as coisas segundo o pensamento grego, bem como, princípio da atividade divina para o pensamento judaico. Em ambas as culturas, Cristo é apresentado como o início de todas as coisas, aliás, mais precisamente como o fundamento de todas as coisas, uma vez que sem Ele nada poderia existir! Ao recebermos de Deus o que nele havia de melhor, a sua Palavra, apropriamo-nos da absoluta certeza. Ele nos deu o direito de que em todas as circunstâncias somos mais do que vencedores em Cristo Jesus o autor e consumador da nossa fé. CRISTO É O PRÓPRIO DEUS O vocábulo utilizado para afirmar que a Palavra estava com Deus é pros preposição grega para denotar “com” que ao ser impresso neste texto nos permite entender que há uma relação pessoal muito íntima a ponto de partilhar a mesma essência, exatamente à mesma natureza. É exatamente isto que Paulo ensina aos. Colossenses 1.15: “O qual é a imagem do Deus invisível...” Em suma poderíamos entender estas colocações da seguinte forma: Tudo o que Deus era, a Palavra era! As implicações desta verdade nos permitem conceber plenamente a idéia do evangelista ao imprimir neste capítulo inicial a irrevogável relevância de Cristo em tod

os os processos existentes e conhecidos. João afirma que nele estava à vida sendo ele o próprio luz a toda a humanidade, luz esta suficientemente poderosa para dissipar todas as trevas impostas pelo pecado! Ante a rejeição similar a ocasião do Éden, onde o ser humano declara-se independente de Deus, Jesus concede àqueles que nada poderiam nada tinham ou nada eram o poder de serem feitos Filhos de Deus. Fora derramada sobre nós a sua plenitude, graça sobre graça a fim de nos tornar santos como ele é.


CONCLUSÃO

O Filho que fez o Pai conhecido. O fundamento de todas as coisas. Ele é a Palavra que nos foi dada para que tivéssemos a regeneração, restauração e autoridade ante os principados e potestades para que ao Seu nome, nome sobre todos os nomes, todo o joelho se dobre e toda língua confesse que Jesus Cristo é o Senhor!!!  Todos precisam saber e você precisa falar!
pbjorgetavares@gmail.com 
(artigo pregado no primeiro dia da campanha de oração de 12 dias.)